Uma Plena e Poderosa Salvação

Lucas 1.68-75

Fim de ano é uma época em que muito se fala no menino Jesus, mas poucos tem a compreensão de Zacarias, de que naquele momento estava sendo providenciada por Deus, uma Plena e Poderosa Salvação, em Cristo Jesus.

PLENA - Uma salvação completa. Salvação do espírito, da alma e do corpo. Salvação dos pecados passados e presentes, da vida sem significado no presente e do castigo futuro, o inferno. Assim, Ele veio para nos dar vida e vida em abundância, ou vida em plenitude (João 10.10). O mesmo João afirma "...temos todos nós recebido da sua plenitude e graça sobre graça" (Jo. 1.16). E Paulo nos orienta quanto ao alvo que está proposto: "…à medida da estatura da plenitude de Cristo... (Efésios 4.12-14).

PODEROSA - O termo utilizado no original, é literalmente “chifre de boi”. Significa força bruta mesmo. Capaz de arrancar, desarraigar e até destruir. Salvação capaz de tirar o pior dos homens do mais profundo lamaçal dos piores pecados! É uma salvação poderosa porque Ele não somente nos perdoa, mas também purifica. Não somente nos purifica, mas também liberta. Não somente nos liberta, mas dá poder para permanecer livre. Não somente nos dá poder para permanecer, dá poder para levar libertação a outros! Em Romanos 1.16 está escrito: "…pois não me envergonho do evangelho, porque é poder de Deus..."

Por isso desejamos um feliz Natal e um 2011 cheio de muita graça de Deus sobre nós, certos de que Ele, que começou uma excelente obra em nossas vidas, é fiel para completá-la até o dia de do Senhor. (Filipenses 1.6)

Vida Nova

Ezequiel 37.1-3


Esse texto bíblico nos mostra uma situação de destruição total. Muitos ossos, muito secos. Isso me faz imaginar o que aconteceu no passado, antes daquele vale se tornar cheio de ossos secos. Vale é lugar de batalha. Ali havia pessoas que lutaram e foram mortas. Pra completar, o tempo, o sol e a chuva, secaram aqueles ossos a ponto de não haver mais esperança para sua restauração. Será que já passamos por situação semelhante? Quantas vezes as batalhas nos levam a cair nos vales da vida. Quantas vezes as intempéries de um dia após o outro nos levam a crer que “a vida é assim mesmo” e nada que eu faça poderá mudar a situação? A esperança se foi. Ez 37.11.

Depois de mostrar a situação ao profeta, Deus inicia o processo e restauração. Observe o esse processo e aplique aos seus relacionamentos, projetos, à sua vida.

O Desafio. V 3
1. Esses ossos poderão tornar a viver?
2. Ele faz essa mesma pergunta desafiadora hoje. Poderá voltar a viver o seu relacionamento? Seu casamento? Sua família? ...
3. A resposta do profeta foi sábia: o Senhor soberano sabe. Qual será sua resposta?

A Ordem: profetiza. V 4
1. Ossos secos! Ouçam a Palavra do Senhor!!!
2. Declare claramente o que o Senhor afirma em sua Palavra.
3. Ezequiel obedeceu. Você é capaz de profetizar a ossos secos? Você é capaz de declarar que haverá vida, onde você sabe que é impossível?

O resultado. Vv 7-10
1. Barulho - comunicação
2. Ossos se juntaram - aproximação
3. Tendões - ligação
4. Carne – unidade e força
5. Pele - proteção
6. Espírito – vida!

Eles receberam vida e se puseram em pé! Veja a semelhança com o texto de Efésios 2.1-10. Na verdade esses ossos éramos nós. Esse exército numeroso somos nós!
by Vida Plena

A RESSURREIÇÃO DA NOSSA ESPERANÇA

Lucas 24.13-21

Os dois discípulos caminhavam de Jerusalém a Emaús (distância de 11km). Estes discípulos viraram as costas para Jerusalém deixando de lado uma promessa. Eles receberam uma promessa, mas havia um requisito: tinham que permanecer em Jerusalém. Infelizmente não esperaram, pois suas expectativas foram frustradas. Para eles tudo tinha acabado! Jesus havia morrido há três dias e junto levou suas esperanças. Assim, sem objetivo e sem destino, retornaram a Emaús, assim como Pedro retornou às pescarias. A palavra-chave para entender o que se passava com aqueles discípulos é frustração.

Emaús significa "lugar nenhum”. Quando tiramos a visão do alvo e passamos a lamentar, certamente vamos perder o foco no que foi estabelecido e vamos a “lugar nenhum”. Precisamos entender que "chorar o leite derramado" de nada vai adiantar. Agora é mudar o diálogo. Mudar as expressões e as conversas. Olhar para o que interessa: Jesus. Está em direção a Emaús? Volte para Jerusalém!

As expectativas são frustradas, quando os olhos do nosso entendimento perdem o reconhecimento de Jesus. Infelizmente, às vezes nos comportamos como o povo de Israel no deserto. Esquecemos o que foi feito por Deus, pelos nossos pastores e pelos nossos irmãos. Esquecemos que aquele que nos trouxe até aqui é o mesmo que nos levará adiante. Aquele que iniciou uma boa obra em nós, é fiel para completá-la! Pare e pense: O que Deus fez no passado em sua vida, que ajuda você a confiar que Ele ainda o ajudará no presente e no futuro?

Quando pensamos que Deus está alheio a nós, distante, tendemos a perder a esperança. Isaías 43.2 mostra que nós estamos 24 horas debaixo do olhar de Deus. Quer passemos pelas águas, quer passemos pelo fogo. Que Deus maravilhoso! Mesmo que Ele pareça estar longe há três dias, meses, anos... ele está presente. Os discípulos estavam tão decepcionados que não perceberam que Jesus já estava ali, do seu lado.

Quando perdemos a esperança nossas forças são tomadas pelas tristezas. Desta forma não damos chance de Deus falar e agir no nosso coração. Quem já passou por problemas emocionais sabe: não é só a sua alma que fica fraca. O corpo sente e sente muito. As forças se vão. É hora de reagir e deixar Deus agir transformando a condição da nossa alma. Afinal, melhor mesmo é abandonar a vida da alma e viver no Espírito!

A ressurreição da nossa esperança acontece quando Jesus fica conosco, quando vamos a Jesus e quando mantemos comunhão com o Senhor. É a Palavra de Deus que aquece o nosso coração e faz toda a diferença nos momentos de frustração e decepção. Você tem uma esperança que deixou de lado e até desistiu? Você já saiu da vontade de Deus, indo para “lugar nenhum”? Esse é o tempo de renovar a esperança! Vamos voltar para Jerusalém! Ali o Senhor estabeleceu o seu lugar: o centro do propósito de Deus.

Baseado na pregação do Pr. Valdeon Almeida (Comunidade Evangélica Vida em Cristo), na Igreja Renovo em 28/11/2010.

Refletindo sobre a ansiedade


Mateus 6.19-34

Ansiedade, o mal do século. Apesar disso, não é algo novo. Jesus dedicou parte importante do Sermão do Monte para tratar desse comportamento. A diferença hoje é a forma generalizada que assumiu, tendo chegado ao extremo de atingir até mesmo as crianças. É bom que não esqueçamos que a ansiedade é pecado, distanciada do propósito de Deus que nos quer livres de preocupações e confiantes nas suas promessas.

Em primeiro lugar, Jesus ao introduzir o assunto, nos remete para algumas atitudes perigosas, que nos levam a este comportamento pecaminoso:

Erro de foco. No versículo 21, o tesouro nos fala de valores, daquilo que investimos nosso tempo e energia. Jesus explica que nosso coração naturalmente seguirá nossas escolhas. E se elas estão postas sobre coisas temporais, que hoje são e amanhã não, é fácil concluir que nossas emoções navegarão num mar turbulento e imprevisível, sujeito às intempéries do medo e da insegurança.

Conciliação entre possibilidades. Nada mais estressante do que tentar atender às demandas de dois senhores, principalmente, em se tratando de Deus e as riquezas (vs. 24). Tentativa frustante de conciliar atitudes que se excluem mutuamente. A insinceridade do serviço, a duplicidade de caráter, o conflito de interesses são suficientes para produzir "um homem de ânimo dobre, inconstante em todos os seus caminhos".Jesus nos deixa em si mesmo o exemplo de alguém que tinha muita clareza a respeito do seu serviço ao Pai. Ele nunca se deixou pressionar nem pelos seus discípulos, nem pela multidão, nem pelas circunstâncias. Nos últimos dias, são muitos aqueles que querem se assenhoriar do nosso tempo e nos exigir dedicação. Por muitas vezes, nos encontramos confusos entre as exigências múltiplas desse mundo. Multiplicaram-se os senhores. É necessário, portanto, que busquemos conhecer bem e amar Àquele a quem servimos a fim de dar-lhe a primazia em tudo, sem pensar em olhar para trás.

Prioridades invertidas. No verso 25, Jesus nos convida a pensar sobre nossos valores: "Não é a vida mais do que o alimento e o corpo mais do que as vestes?" Parece tão óbvio, mas porque não agimos de acordo com isso? Será que não nos damos conta de que as preocupações estão destruíndo nosso corpo e encurtando nossos dias? O mestre nos adverte a priorizar as coisas verdadeiramente importantes, em detrimento daquelas que nos roubam tempo e que longo de anos não terão importância nenhuma, ou dizendo de outro modo, não terão repercussão na eternidade.

Em seguida, o próprio Jesus nos fazer refletir na inutilidade do comportamento ansioso. Sabiamente, ele pergunta: ..."Quem...pode acrescentar uma hora à sua vida?" A ansiedade não produz nenhuma mudança nem sequer qualifica melhor nossas ações. Ao contrário, ela pode até mesmo paralizar nosso potencial criativo.

Por fim, o mestre nos apresenta o caminho da simplicidade como única via de escape de uma vida dominada pela ansiedade. Paremos de correr atrás do vento e focalizemos nosso olhar. A Instrução é: "Buscai...o seu reino e a sua justiça". Onde encontraremos o seu reino e a sua justiça? O reino é todo lugar ou esfera de atuação onde Cristo é Rei, ou seja, onde Ele manda, governa. O Reino é todo lugar da minha vida que eu entrego ao senhorio de Jesus. O seu governo trará paz, pois Ele nos dá sua paz. Sua justiça é a santificação por meio da Graça. "Minha graça te basta", já que o poder Dele manifesta-se na nossa fraqueza. Isso é descanso.

Depois disso, posso entrender melhor a exortação de Hebreus 12.1: "...desembaracemo-nos de tudo o que nos atrapalha e do pecado que nos envolve, e corramos com perseverança a corrida que nos está proposta".



(Rosana Rodrigues - Baseado na mensagem de 12/09/2010 do Pr. Jidlafe Rosa Rodrigues)

Que Terreno é o Seu Coração?

Mateus 13.1-9

Jesus fala de um cenário onde há um semeador, uma semente e 4 tipos de terreno. O semeador simplesmente lança as sementes. Ele as lança em todo terreno. A semente é boa, pois é a Palavra de Deus. O que vai fazer a diferença é o TERRENO. O terreno é o seu coração. Por isso somos incentivados a, sobre tudo, guardar o nosso coração. Vejamos então, esses quatro tipos de terrenos e suas reações à Boa Semente, conforme os evangelhos de Mateus, Marcos e Lucas.

Primeiro terreno: Beira do Caminho. De acordo com Mateus (13.19), são todos os que ouvem a Palavra e não a compreendem. Evidentemente, se não a entendem, muito menos a praticam. Desta forma o ensino fica na superficialidade e mesmo enquanto ouvem, logo Satanás tira a Palavra semeada (Marcos 4.15). Na verdade, Satanás quer retirar a semente antes que você creia, para que não seja salvo (Lucas 8.12).

Segundo terreno: Rochoso. São pessoas que ouvem a Palavra e a recebem logo, com alegria. Infelizmente, essas pessoas não dão liberdade para que a Palavra crie raiz, por isso dura pouco. Vindo a ANGÚSTIA (um fator interno) e a PERSEGUIÇÃO (externo), logo abandonam a fé (Mateus 13.20,21).
Já Lucas (8.13) enfatiza que esses creem apenas por algum tempo e logo se desviam. Da forma como vem rápido, vão rápido.

Terceiro terreno: Com Espinhos. Lucas 8.14 – são os que ouviram e , NO DECORRER DOS DIAS, foram sufocados com os cuidados, riquezas e deleites da vida; os seus frutos não chegam a amadurecer. Ouvem a Palavra, mas os afazeres, preocupações e as coisas que tomam sua dedicação, além da fascinação (atração, sedução, encanto) das riquezas, acabam por sufocar a Palavra que fica INFRUTÍFERA, como efatiza Mateus (13.22). Marcos (4.19) acrescenta: e as demais ambições, CONCORRENDO, sufocam a Palavra, ficando ela infrutífera.

Quarto terreno 4: Boa Terra. Ouvem a Palavra e a COMPREENDEM (Mateus 13.23). Além disso, ouvem a Palavra e a RECEBEM (Marcos 4.20). E Lucas arremata expressando-se da seguinte forma: “tendo ouvido de bom e reto coração, RETEM a Palavra.” (8.15) Estas pessoas que conseguem reter, pelo ministério do Espírito Santo, a Palavra de Deus, frutificam a 30, 60 e 100 por um, o que é magnificamente explicado no evangelho de Lucas: ESTES FRUTIFICAM COM PERSEVERANÇA.

O Espírito Santo é quem trabalha cada terreno. Que Ele prepare o terreno do nosso coração a cada dia.

Graça e paz!

Jidlafe Rodrigues

A Maior de Todas as Bênçãos


Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que nos abençoou com todas as bênçãos espirituais nas regiões celestiais em Cristo. Porque Deus nos escolheu nele antes da criação do mundo, para sermos santos e irrepreensíveis em sua presença. Em amor nos predestinou para sermos adotados como filhos, por meio de Jesus Cristo, conforme o bom propósito da sua vontade, para o louvor da sua gloriosa graça, a qual nos deu gratuitamente no Amado. Nele temos a redenção por meio de seu sangue, o perdão dos pecados, de acordo com as riquezas da graça de Deus, a qual ele derramou sobre nós com toda a sabedoria e entendimento. E nos revelou o mistério da sua vontade, de acordo com o seu bom propósito que ele estabeleceu em Cristo, isto é, de fazer convergir em Cristo todas as coisas, celestiais ou terrenas, na dispensação da plenitude dos tempos. Nele fomos também escolhidos e, tendo sido predestinados conforme o plano daquele que faz todas as coisas segundo o propósito da sua vontade, fim de que nós, os que primeiro esperamos em Cristo, sejamos para o louvor da sua glória. Quando vocês ouviram e creram na palavra da verdade, o evangelho que os salvou, vocês foram selados em Cristo com o Espírito Santo da promessa, que é a garantia da nossa herança até a redenção daqueles que pertencem a Deus, para o louvor da sua glória. (Carta de S. Paulo à Igreja em Éfeso 1.3-14 NVI)

Esse é um dos meus textos preferidos na Bíblia. Enquanto muitos correm atrás de bênçãos deste mundo, o apóstolo Paulo nos declara o maior de todos os presentes, Jesus. E juntamente com seu Filho, Deus Pai nos garante todas as outras coisas! Vejamos, então, sete bênçãos grandiosas que encontramos no texto bíblico:

1.Ele nos escolheu antes da fundação do mundo. Ele já nos conhecia antes que viéssemos a existir neste mundo!
2.Fomos escolhidos para sermos santos e irrepreensíveis perante Deus. Deus não nos chamou para uma vida fraca, dúbia e medíocre. Ele nos chamou para sermos santos e irrepreensíveis!
3.Em amor, o Pai nos adotou como filhos, por meio de Cristo. Somos herdeiros de Deus.
4.Em Cristo, recebemos graça abundante. Ele nos dá tudo, quando nada merecemos.
5.Fomos feitos para o louvor da Sua glória! Essa é a nossa razão de ser.
6.Fomos selados com o Santo Espírito da promessa. Ele é nosso companheiro, a garantia da presença de Deus em nós.
7.Somos abençoados com toda sorte de bênção espiritual nas regiões celestiais em Cristo.

Graça e paz!

Jidlafe Rodrigues

HÁ UMA NOVA VIDA!


A Verdade andava triste, pois não era convidada para os eventos sociais, as pessoas não queriam estar com ela, o que a fazia se sentir rejeitada e só. Ao encontrar-se com a Mentira, ficou ainda mais indignada ao ver sua alegria e aceitação. Como a Mentira era popular! Assim, a Mentira lhe perguntou “por que você anda assim, tão triste, dona Verdade?” “É que me sinto muito sozinha e rejeitada” respondeu. “Ora!”, disse a mentira, “é porque você é muito dura, não usa maquiagem, não sabe tratar bem as pessoas...” A Verdade, então, enfeitou-se, vestiu-se com as roupas da Mentira, passou a agradar a todos e se sentiu muito bem ao ser aceita em toda a sociedade. Mas, infelizmente, não era mais a Verdade.

Vivemos um tempo em que pouco se fala e pouco se ouve sobre pecado, arrependimento e coisas semelhantes. Mas é exatamente o evangelho que fala sobre o arrependimento e é poder de Deus para transformar todo aquele que vier a crer. Vejamos então, algo sobre o pecado, a graça de Deus e a nova vida que Ele tem para nós.

O pecado é transgressão, desobediência, rebeldia, insensibilidade para com Deus, uma natureza má. Mesmo que sejamos condescendentes com o pecado, Deus não é. É o pecado que nos separa de Deus e, portanto, é isso que leva o pecador ao inferno. Isaías 59.2 diz que são as iniqüidades que fazem separação entre nós e Deus. Já em Romanos 6.23 somos advertidos que o salário do pecado é a morte. Percebe-se que ainda existe pecado e ainda existirá inferno! Que o Espírito Santo traga consciência do pecado, da justiça e do juízo a cada um de nós!

A Graça é o presente de Deus (João 3.16) que nunca merecemos. Por meio de um único ato de Jesus, veio a justiça de Deus para nós (Romanos 5.18). Justiça, não de condenação, mas de purificação dos nossos pecados. Onde houve muito pecado, há mais graça ainda! O pecado não dominará mais você por causa da graça que cobre a sua vida (Romanos 6.14). A graça, então, não é só perdão! É também justificação, santificação, proteção do pecado, novidade de vida!

A nova vida: assim como Jesus ressuscitou, andemos também em novidade de vida. Que vida é essa? Uma vida livre de acusações. Culpas removidas, dívida paga, consciência limpa! Uma vida nova em todas as suas dimensões. Transformada cada dia à imagem de Deus. Uma vida com novas vontades: vontade de adorar, de ter comunhão com os irmãos, fome da Palavra, disposição para evangelizar, uma vida santa.

Vamos, então, prosseguir nessa caminhada e viver essa nova vida que o Pai nos proporciona pelo seu imenso amor.

Jidlafe Rodrigues

SIMPLES

“Não paute sua vida, nem sua carreira, pelo dinheiro. Ame seu ofício com todo o coração. Persiga fazer o melhor. Seja fascinado pelo realizar, que o dinheiro virá como consequência. Quem pensa só em dinheiro não consegue sequer ser nem um grande bandido, nem um grande canalha. Napoleão não invadiu a Europa por dinheiro. Hitler não matou 6 milhões de judeus por dinheiro. Michelangelo não passou 16 anos pintando a Capela Sistina por dinheiro. E, geralmente, os que só pensam nele não o ganham. Porque são incapazes de sonhar. E tudo que fica pronto na vida foi construído antes, na alma. A propósito disso, lembro-me de uma passagem extraordinária, que descreve o diálogo entre uma freira americana cuidando de leprosos no Pacífico e um milionário texano. O milionário, vendo-a tratar daqueles leprosos, disse: “Freira, eu não faria isso por dinheiro nenhum no mundo.” E ela respondeu: “Eu também não, meu filho.” Não estou fazendo com isso nenhuma apologia à pobreza, muito pelo contrário. Digo apenas que pensar e realizar tem trazido mais fortuna do que pensar em fortuna.
Meu segundo conselho: pense no seu país. Porque, principalmente hoje, pensar em todos é a melhor maneira de pensar em si. Afinal, é difícil viver numa nação onde a maioria morre de fome e a minoria morre de medo. O caos político gera uma queda de padrão de vida generalizada. Os pobres vivem como bichos, e uma elite brega, sem cultura e sem refinamento, não chega a viver como homens. Roubam, mas vivem uma vida de Odorico Paraguassu.
Meu terceiro conselho vem diretamente da Bíblia: seja quente ou seja frio, não seja morno que eu te vomito. É exatamente isso que está escrito na carta de Laodicéia. É preferível o erro à omissão. O fracasso, ao tédio. O escândalo, ao vazio. Porque já vi grandes livros e filmes sobre a tristeza, a tragédia, o fracasso. Mas ninguém narra o ócio, a acomodação, o não fazer, o remanso. Colabore com seu biógrafo. Faça, erre, tente, falhe, lute. Mas, por favor, não jogue fora, se acomodando, a extraordinária oportunidade de ter vivido. Tendo consciência de que cada homem foi feito para fazer história. Que todo homem é um milagre e traz em si uma revolução. Que mais do que sexo ou dinheiro. Você foi criado para construir pirâmides e versos, descobrir continentes e mundos, e caminhar sempre com um saco de interrogações na mão e uma caixa de possibilidades na outra. Não use Rider, não dê férias aos seus pés. Não se sente e passe a ser analista da vida alheia, espectador do mundo, comentarista do cotidiano, dessas pessoas que vivem a dizer: eu não disse!, eu sabia! Toda família tem um tio batalhador e bem de vida. E, durante o almoço de domingo, tem que aguentar aquele outro tio muito inteligente e fracassado contar tudo o que ele faria, se fizesse alguma coisa. Chega dos poetas não publicados. Empresários de mesa de bar. Pessoas que fazem coisas fantásticas toda sexta de noite, todo sábado e domingo, mas que na segunda não sabem concretizar o que falam. Porque não sabem ansiar, não sabem perder a pose, porque não sabem recomeçar. Porque não sabem trabalhar. Eu digo: trabalhem, trabalhem, trabalhem. De 8 às 12, de 12 às 8 e mais se for preciso. Trabalho não mata. Ocupa o tempo. Evita o ócio, que é a morada do demônio, e constrói prodígios […] Trabalhe! Muitos dos seus colegas dirão que você está perdendo a vida, porque você vai trabalhar enquanto eles veraneiam. Porque você vai trabalhar, enquanto eles vão ao mesmo bar da semana anterior, conversar as mesmas conversas, mas o tempo, que é o senhor da razão, vai bendizer o fruto do seu esforço, e só o trabalho o leva a conhecer pessoas e mundos que os acomodados não conhecerão. E isso se chama sucesso.” (Texto atribuído a Nizan Guanaes, citação de Ed Renè Kivitz em seu livro “Vivendo com Propósitos”).
Espero sinceramente, que 2010 seja um ano em que você vá além dos projetos e dos sonhos. Que você ouse realizar e construir. Expressar nesta terra, a imagem de Deus que se faz conhecida de todos pela criação e pela sua maravilhosa obra.
Que Deus abençoe você e sua família com sua paz e sua infinita graça.

Jidlafe Rodrigues

Correndo para Jesus

Ao longo de sua permanencia nesta terra, Jesus encontrou inúmeras pessoas, cada uma com suas peculiaridades. Vamos fazer uma comparação entre dois homens que se aproximaram de Jesus. É impressionante como eles possuem, ao mesmo tempo, tantas semelhanças e diferenças tão grandes. Marcos, no capítulo 10 e versículos 17 a 22, nos relata o seguinte: “Quando Jesus ia saindo, um homem correu em sua direção e se pôs de joelhos diante dele e lhe perguntou: “Bom mestre, que farei para herdar a vida eterna?” Respondeu-lhe Jesus: “Por que você me chama bom? Ninguém é bom, a não ser um, que é Deus. Você conhece os mandamentos: ‘Não matarás, não adulterarás, não furtarás, não darás falso testemunho, não enganarás ninguém, honra teu pai e tua mãe’”. E ele declarou: “Mestre, a tudo isso tenho obedecido desde a minha adolescência”. Jesus olhou para ele e o amou. “Falta-lhe uma coisa”, disse ele. “Vá, venda tudo o que você possui e dê o dinheiro aos pobres, e você terá um tesouro no céu. Depois, venha e siga-me.” Diante disso ele ficou abatido e afastou-se triste, porque tinha muitas riquezas.” Quem era esse homem? Como a Bíblia deixa claro, era um homem rico e Lucas o qualifica como importante, portanto fica claro que ele era reconhecido e aceito socialmente. Recebia afeto e carinho das pessoas. Seu rigor com a lei lhe garantia uma consciência tranquila, porém revela-se vazio, sedento de Deus e carente de aceitação e afirmação, o que o levou até Jesus. Durante sua conversa com o Mestre, algo o entristeceu. O que teria causado tamanha tristeza? O texto bíblico nos mostra claramente que ele amava as suas próprias riquezas. Isso, porém, se traduz em algo ainda mais profundo que é a dificuldade que muitas vezes temos de abrir mão de nossas vontades e preferências para dar lugar à vontade de Deus. Mais à frente Jesus encontra outro homem, não menos rico. Veja o que é relatado por Lucas, no capítulo 19, versículos 1 a 10: Jesus entrou em Jericó, e atravessava a cidade. Havia ali um homem rico chamado Zaqueu, chefe dos publicanos. Ele queria ver quem era Jesus, mas, sendo de pequena estatura, não o conseguia, por causa da multidão. Assim, correu adiante e subiu numa figueira brava para vê-lo, pois Jesus ia passar por ali. Quando Jesus chegou àquele lugar, olhou para cima e lhe disse: “Zaqueu, desça depressa. Quero ficar em sua casa hoje”. Então ele desceu rapidamente e o recebeu com alegria. Todo o povo viu isso e começou a se queixar: “Ele se hospedou na casa de um ‘pecador’ ”. Mas Zaqueu levantou-se e disse ao Senhor: “Olha, Senhor! Estou dando a metade dos meus bens aos
pobres; e se de alguém extorqui alguma coisa, devolverei quatro vezes mais”. Jesus lhe disse: “Hoje houve salvação nesta casa! Porque este homem também é filho de Abraão. Pois o Filho do homem veio buscar e salvar o que estava perdido”. Zaqueu tinha uma verdadeira sede de Deus. Suas riquezas não eram capazes de lhe proporcionar paz, uma consciência tranquila e nem podiam comprar-lhe amigos verdadeiros. Sua profissão de cobrador de impostos para o Império Romano, rendiam-lhe, por sua vez, uma péssima fama entre os judeus que eram extorquidos diariamente. Mas, apesar de sua posição, Zaqueu não mediu esforços para ver Jesus e foi até ridículo ao subir em uma árvore. Valeu a pena! Ele ouviu a palavra do Messias, arrependeu-se e valorizou muito mais a vida com Deus do que suas riquezas. Tudo se tornou sem importancia diante do valor do tesouro que acabara de encontrar: a comunhão com o próprio Deus. Uma vida nova.
Que atitude temos diante de Jesus Cristo hoje? Nós o valorizamos mais que tudo? Priorizamos o que ele prioriza? Nossas vontades e propósitos estão alinhados aos seus planos? Que lugar ele ocupa em nossa agitação diária? A diferença entre aqueles dois homens não foi sua corrida para Jesus,visto que os dois conseguiram encontrá-lo, mas que atitude tiveram após esse encontro. Quero ser como Zaqueu e como o apóstolo Paulo, considerando “tudo como perda, comparado com a suprema grandeza do conhecimento de Cristo Jesus, meu Senhor, por quem perdi todas as coisas.” O convite é para que você faça o mesmo hoje. Esqueça a agitação das multidões e tenha um momento para encontrar-se com Jesus e, por fim, ponha rapidamente em prática o que você aprender com ele. Não o troque por nada!
Jidlafe Rodrigues

Venha para a Festa!

“Certo homem estava preparando um grande banquete e convidou muitas pessoas. Na hora de começar, enviou seu servo para dizer aos que haviam sido convidados: ‘Venham, pois tudo já está pronto’. “Mas eles começaram, um por um, a apresentar desculpas. O primeiro disse: ‘Acabei de comprar uma propriedade, e preciso ir vê-la. Por favor, desculpe-me’. “Outro disse: ‘Acabei de comprar cinco juntas de bois e estou indo experimentá-las. Por favor, desculpe-me’. “Ainda outro disse: ‘Acabo de me casar, por isso não posso ir’. “O servo voltou e relatou isso ao seu senhor. Então o dono da casa irou-se e ordenou ao seu servo: ‘Vá rapidamente para as ruas e becos da cidade e traga os pobres, os aleijados, os cegos e os mancos’. “Disse o servo: ‘O que o senhor ordenou foi feito, e ainda há lugar’. “Então o senhor disse ao servo: ‘Vá pelos caminhos e valados e obrigue-os a entrar, para que a minha casa fique cheia. Eu lhes digo: Nenhum daqueles que foram convidados provará do meu banquete’ ”. (LUCAS 14.16-24 NVI)
Quem já deu uma festa sabe o trabalho que dá. São tantos preparativos, tantos detalhes que precisam ser observados: a lista de convidados, os convites, as comidas, música, decoração... Alguns anfitriões nem conseguem aproveitar sua própria festa, pois o cansaço, o estresse e a correria tiram todas as energias. Mas, imagine se depois de tanto trabalho, os convidados não vierem... Que tristeza! Foi isso que aconteceu nessa estória que Jesus contou. Deus preparou uma grande festa, quando enviou o seu Filho, Jesus, para que todas as pessoas que cressem nele não viessem a perecer, mas recebessem a vida eterna (João 3.16). Estava tudo preparado, pois Ele nos amou, mesmo sendo nós ainda pecadores. Fico pensando: quais são as desculpas que sempre são dadas quando não se quer participar da festa que o Pai preparou? Na verdade o que não faltam são as desculpas. Em um mundo de tanta correria como esse em que vivemos, é muito fácil encontrar uma forma sutil e educada de dizer que há algo mais prioritário no momento, que desenvolver uma comunhão mais profunda com Deus, para não ir à igreja ou mesmo para servir ao Senhor com maior intensidade. Falta de tempo, necessidade de ganhar dinheiro, o trabalho e a própria família são alguns dos exemplos de desculpas que podemos dar para não participar da grande festa de Jesus.
Uma vez que o convite foi rejeitado pelos primeiros, todos fomos convidados. Quem foram os verdadeiros participantes da festa? Pobres, deficientes e todos os que aceitaram o convite. Afinal, a festa é de graça e aberta a todos. Esses são aqueles que não tinham nada a oferecer. Reconheceram que não deveriam estar naquela festa, mas estão simplesmente porque aceitaram o convite. É isso mesmo! Deus valoriza a nossa presença em sua festa e não as “maravilhas” que fazemos, mesmo que supostamente sejam para Ele. O Pai deseja aproximar-se de pessoas que reconhecem nele a única forma de preencher suas vidas e querem apenas estar em sua casa. “Mas a todos quantos o receberam, deus-lhes o poder de se tornaram filhos de Deus.” Então, não perca tempo e venha para a festa!

Jidlafe Rodrigues