Fome e sede de justiça

Mateus 5.6

Ter fome e sede de justiça não significa desejo de ver a justiça social sendo realizada, apesar de ser algo legítimo e inerente ao cristianismo. Neste contexto, trata-se de outra coisa. Devemos lembrar que cada uma dessas bem-aventuranças diz respeito a nós e não a algo externo. Assim, significa o desejo de ser justo, reto, SANTO.

O Salmo 16.3 nos mostra que o Senhor tem prazer nos santos que há na terra. Já I Coríntios 1.1,2 deixa claro que todos somos chamados para ser santos.

Todos nós fomos separados das trevas para a luz. Do mundo para o reino de Deus. Isso é ser santo, segundo a Palavra. Assim, ter fome e sede de justiça é desejar viver em santidade.

Santos levam a Palavra de Deus a sério. João 14.21, Tiago 1.23-27.

Quando não pomos este princípio em prática, nossa vida entra em estagnação espiritual, perda de motivação pelas coisas de Deus e uma vida religiosa de aparência.

O resultado para aqueles que tem fome e sede de justiça é que serão fartos. Por isso, não desista. Você foi chamado para ser santo. Deus quer fazer isso em sua vida. Tenha perseverança. Não desista! Filipenses 1.6

Para reflexão:
O que mais tocou a sua vida até agora, nesses estudos sobre o Sermão do Monte?
Na sua opinião, quais são as características de uma pessoa santa?
Reflita na frase: “Não é mais limpo quem nunca se suja, mas quem sempre se lava.”

Felizes os mansos

Mateus 5.5

No chamado “Sermão do Monte”, Jesus está falando sobre suas próprias características e sobre os valores do Reino de Deus. São essas as importantes características que o Pai deseja ver em nossas vidas.

Bem-aventurados os mansos.
  
Essa mansidão de que a Bíblia fala não é:
  • Amabilidade natural
  • Fraqueza de caráter
  • Timidez
Mansidão é total submissão a Cristo. Por isso é chamada em algumas traduções de humildade.

O que podemos entregar ou submeter a Cristo?
  • Nossos direitos
  • O comando e direção de nossas vidas
  • Nossas vontades, sonhos e projetos
Qual o resultado da mansidão?
Salmo 37.11
  • Herdarão a terra – Provérbios 15.33
  • O Senhor assumirá as nossas lutas – Isaías 11.4
  • Terão abundância de paz
    • Livres de ansiedade e irritação
    • Livres de ódio e amargura
    • Livres da avareza
 Jesus nos convida a aprender a mansidão com Ele mesmo. É bom saber que, mesmo aqueles que tem mais dificuldade em ser mansos podem aprender com Cristo na caminhada.

Mateus 11.29


Para reflexão:
Qual foi o episódio de sua vida em que você ficou mais bravo? Pode contar?
Que atitude que você ainda não pratica, poderia passar a exercitar com a finalidade de desenvolver mais mansidão?


by Vida Plena

Felizes os que choram

Mateus 5.1-12

“Bem-aventurados os que choram.”São as palavras de Jesus no sermão do Monte sobre os novos e verdadeiros valores do Seu Reino.

Chorar é naturalmente uma expressão de sensibilidade, que pode demonstrar tristeza, compaixão, perplexidade, entre outros sentimentos.

Mas o choro, neste contexto, significa QUEBRANTAMENTO.

Temos visto em nossos dias poucas lágrimas de arrependimento e contrição. As causas de tanta falta de quebrantamento são, entre outras:
    • Insensibilidade aos próprios pecados.
    • Insensibilidade às necessidades dos outros.
    • Hipocrisia religiosa. Lucas 10.25-37
Ao final, existe uma promessa para os que choram: serão consolados! Esta consolação que vem do Espírito Santo, manifesta-se em paz e segurança na certeza de que em Cristo:
  • Somos justificados pela graça de Deus.
  • Somos filhos amados de Deus.
  • Veremos a operação da benção de Deus na vida do próximo por nosso intermédio.
  • Veremos a resposta de nossas orações.
 Salmo 30.4,5


Para reflexão:
O que o texto de Lucas tem a ver com quebrantamento?
Que necessidade você gostaria de colocar diante do Senhor hoje, para que oremos juntos?

Felizes os Pobres em Espírito

Mateus 5.1-12


Jesus inicia seu ensino sobre os verdadeiros valores do reino de Deus, dizendo: “Bem-aventurados os pobres de espírito.”

Pobre é aquele que não tem os recursos necessários para suprir uma necessidade básica. Pobreza em espírito, então, é reconhecer a nossa incapacidade de adquirir, por recursos próprios, as bênçãos e o dom de Deus. “O sangue do Cordeiro aponta para a verdade da graça: o que não podemos fazer por nós mesmos Deus fez por nós.”

Pobreza de espírito é convicção de pecado. Saber e perceber que nada podemos fazer para merecer o favor de Deus. Não podemos comprar os dons de Deus.

Pobreza de espírito significa renúncia de nós mesmos e de nossa própria justiça.

Apocalipse 3.17-18

O texto que lemos, mostra que há muita gente que acha que está bem, mas na verdade não está. Jesus nos convida a fazer uma análise de nossa situação diante de Deus e buscar em Cristo, uma solução. Em Jesus, encontramos a verdadeira bem-aventurança, felicidade. A verdadeira riqueza.

O Senhor nos chama para adquirirmos dele:
• Ouro – as verdadeiras riquezas espirituais.
• Roupas brancas – santidade e pureza de coração.
• Colírio – visão das coisas espirituais.

A estes pobres de espírito é feita a promessa do reino dos céus:

Romanos 13.17

• Justiça – justificados por meio do sangue de Cristo.
• Paz – reconciliados com Deus, por meio de Cristo.
• Alegria – livres de toda tristeza!

Para reflexão:
Conte um exemplo pessoal de algo que você recebeu de Deus e que não tinha condições de adquirir por suas próprias condições.
Na sua opinião, por que Jesus promete o reino dos céus exatamente a essas pessoas?