Êxodo 12
A páscoa foi instituída por Deus quando da libertação do povo de Israel da escravidão no Egito. Um povo escravizado, amedrontado, explorado, viu as grandes obras que o Senhor fez para libertá-los.
Deus então cuidou de Moisés desde o seu nascimento, para que pudesse ser usado para esta grande obra. Ele aprendeu a viver nos palácios e nos desertos!
Deus então o envia de volta ao Egito para livrar o povo. Envia dez pragas e a última foi mortal: a morte de todos os primogênitos, mas sobre os filhos de Israel não veio a praga, pois havia o sangue do cordeiro nas suas portas.
A páscoa tem vários sentidos:
Do egípcio, p3sh: A PANCADA – referindo-se ao golpe mortal dado por Deus aos que aprisionavam o seu povo.
• Significa que na morte e ressurreição de Cristo, o inferno recebeu a maior pancada de todos os tempos. Foi aí que se estabeleceu a libertação de todo o povo de Deus! I João 3.8b,
Pasah ou pascha: Passar por cima – indicando que Deus pulou as casas onde havia o sangue do cordeiro de um ano sacrificado conforme a ordem do Senhor.
• Significa que o sangue de Cristo nos purifica de todo pecado e que nEle temos a redenção. Portanto, nenhuma condenação há para nós os que estamos em Cristo. Rm. 5.9
Do hebraico: Pesah – PAZ e SEGURANÇA resultantes de uma aliança firmada.
• Significa a paz e a segurança que temos na nova e eterna aliança. Esta nova aliança foi firmada no sangue de Jesus e no pão sem fermento que significa uma vida sem pecado. Ef. 3.13,14
I Co. 11.23-28
Nota – a páscoa celebrada com doces e coelhos tem sua origem nos cultos pagãos, como citado no Wikipédia: “Na Páscoa, é comum a prática de pintar ovos cozidos, decorando-os com desenhos e formas abstratas. Em grande parte dos países ainda é um costume comum, embora que em outros, os ovos tenham sido substítuidos por ovos de chocolate. No entanto, o costume não é citado na Bíblia. Portanto, este costume é uma alusão a antigos rituais pagãos. Ishtar ou Astarte é a deusa da fertilidade e do renascimento na mitologia anglo-saxã, na mitologia nórdica e mitologia germânica. A primavera, lebres e ovos pintados com runas eram os símbolos da fertilidade e renovação a ela associados. A lebre (e não o coelho) era seu símbolo. Suas sacerdotisas eram ditas capazes de prever o futuro observando as entranhas de uma lebre sacrificada. A lebre de Eostre pode ser vista na Lua cheia e, portanto, era naturalmente associada à Lua e às deusas lunares da fertilidade. De seus cultos pagãos originou-se a Páscoa (Easter, em inglês e Ostern em alemão), que foi absorvida e misturada pelas comemorações judaico-cristãs. Os antigos povos nórdicos comemoravam o festival de Eostre no dia 30 de Março. Eostre ou Ostera (no alemão mais antigo) significa “a Deusa da Aurora” (ou, novamente, o planeta Vênus). É uma deusa anglo-saxã, teutônica, da Primavera, da Ressurreição e do Renascimento. Ela deu nome ao Shabbat Pagão, que celebra o renascimento chamado de Ostara.”
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